A Política Monetária do Federal Reserve: Uma Análise dos Ciclos de Aumento e Corte de Juros em Meio à Incerteza Atual 

O Federal Reserve (Fed) desempenha um papel crucial na economia dos Estados Unidos, principalmente através de sua política monetária, ajustando as taxas de juros em resposta às condições econômicas. Historicamente, o Fed alterna entre ciclos de aumento e corte de juros para gerenciar o crescimento econômico, controlar a inflação e mitigar crises financeiras.  

Recentemente, a possibilidade de um “pouso suave” para a economia tem sido amplamente discutida, com sinais de que o Fed poderia estar se aproximando do fim de seu ciclo atual de aperto monetário. No entanto, a incerteza persiste, especialmente em relação ao mercado de trabalho, o qual desempenha um papel fundamental na determinação das próximas decisões do Fed. 

Ciclos de Aumento de Juros: Controle da Inflação e Crescimento Moderado 

O objetivo do artigo é comparar o que está sendo discutido hoje com outras ocasiões do passado, para isso, fiz um levantamento desde os anos 60 a respeito dos ciclos de aumento e corte de juros. São 24 ocasiões. Ao final do artigo coloco a disposição cada uma das 24 ocasiões e uma tabela com dados que considerei simples, porém interessantes para a análise. 

Durante ciclos de aumento de juros, como os observados no início dos anos 70, no final dos anos 80 e recentemente entre 2022 e 2023, o Fed buscou controlar a inflação em uma economia aquecida. Esses aumentos tenderam a desacelerar o crescimento econômico, tornando o crédito mais caro, o que reduziu o consumo e o investimento, impactando o crescimento da economia. 

Alguns exemplos notórios do uso de política monetária em ocasiões que fugiram ao padrão: 

  • Choque do Petróleo nos Anos 70: um dos episódios de aumento agressivo das taxas de juros pelo Fed mais famosos foi em 1972, a resposta à inflação exacerbada pelo choque do petróleo causado por questões geopolíticas (uma influência exógena e não a variação orgânica do ciclo) resultou em uma recessão profunda. A economia já não vinha tão bem no período (estava em desaceleração até o final do ano de 1970), sendo esse, portanto um exemplo interessante e distante da normalidade das outras ocasiões (e que eu observo sendo utilizado para ilustrar o período atual erroneamente nas opiniões de muitos analistas). Esse exemplo histórico demonstra como um ciclo de aumento pode  causar danos colaterais ao custo de conter a inflação, como desemprego elevado e contração econômica. 

  • Crise da Nasdaq e o Ciclo de 1999-2000: outro exemplo famoso, no final dos anos 90, o Fed aumentou as taxas de juros para combater (entre outras variáveis) a bolha especulativa no setor de tecnologia. Isso culminou no colapso da Nasdaq, o que demonstrou os riscos de um aperto monetário em um mercado de ações vulnerável e iludido nas suas expectativas de crescimento de lucro das empresas.  

Ciclos de Corte de Juros: Estímulo Econômico e Riscos de Superaquecimento 

Por outro lado, os ciclos de corte de juros são implementados para estimular a economia durante períodos de recessão ou durante crises financeiras, como ocorreu em 2008 durante a crise financeira global. A redução das taxas tende a tornar o crédito mais acessível, incentivando indiretamente o consumo e o investimento, o que poderia em teoria ajudar a reverter cenários de recessão. 

Mais exemplos notórios, só que dessa vez de ciclos de corte: 

  • Crise de 2008: a grande crise financeira de 2008 levou a cortes dramáticos nas taxas de juros para níveis jamais observados. O Fed adotou uma política monetária extremamente flexível para evitar um colapso econômico total e inventou novas modalidades como o famoso Quantitative Easing (QE). Esta resposta é considerada atualmente como “crucial” para “estabilizar a economia e iniciar o processo de recuperação”, mas também levantou preocupações sobre o aumento da dívida e a possível formação de novas bolhas. O resultado observado é que se demorou anos para a economia realmente se recuperar. 

  • Crise do LTCM (1998): essa é uma das crises mais interessantes, atribuída ao famoso fundo de hedge LTCM e a crise financeira internacional que seguiu após o seu colapso. O ambiente no mercado de crédito ficou tão estressado que obrigou o Fed a cortar as taxas para evitar um contágio mais amplo, mostrando como uma resposta rápida possivelmente evitou uma recessão mais profunda e um contágio no mercado de crédito. 

Análise Simples do Momento Atual 

O contexto atual da política monetária do Fed é um exemplo claro das complexidades envolvidas na gestão dos ciclos de juros. Com a inflação mostrando sinais de desaceleração já há quatro meses consecutivos e um mercado de trabalho que estava até então relativamente robusto (pelo menos na opinião pública que acredita nos dados divulgados), chamo a atenção para a volta da crescente discussão sobre a possibilidade de um “soft landing” (pouso suave) da economia – um cenário em que o Fed conseguiria reduzir a inflação sem causar uma recessão significativa, algo que não é tão simples se olharmos o contexto desde 1960...a maioria das vezes que houveram aumentos de taxa...foram seguidas por reduções de taxa pois a economia esfriou ou entrou em recessão e o desemprego aumentou. 

Voltando ao momento atual, o mercado de trabalho continua a ser um indicador essencial nas decisões publicadas pelo Fed. A taxa de desemprego aumentou para 4,3% rapidamente recentemente, o que pode indicar a evidência de uma desaceleração no caminhar (cada vez mais frágil) da economia americana, apesar disso, a relação emprego-população permanece em níveis elevados. Isso sugere que, apesar das pressões recentes, a base do mercado de trabalho ainda estaria forte, com mais gente entrando na força de trabalho, o que por sua vez, poderia dar ao Fed a confiança necessária para adotar uma abordagem mais cautelosa em relação aos cortes de juros.  

Bom ou ruim? Difícil dizer baseado no histórico de fim de ciclos de alta e início de ciclos de queda de juros. É parecido com a situação de o que vem primeiro: o ovo ou a galinha? O Fed quando termina o ciclo de alta einiciaa o de queda de juros empurra uma recessão, ou a recessão que na verdade já havia se iniciado antes? 

Não podemos esquecer que a estabilidade financeira dos consumidores está se deteriorando rapidamente e continuamente, com saldos de cartões de crédito atingindo níveis recordes e taxas de inadimplência em alta. Isso levanta preocupações sobre a sustentabilidade do consumo, que é um motor crucial para o crescimento econômico, praticamente dois terços do PIB. 

Impacto nos Lucros Corporativos 

Os lucros corporativos também desempenham um papel importante na decisão do Fed. Aliás, na leitura dos dados desde os anos 60 comparando os ciclos de aumento e de queda de juros, a importância do ciclo dos lucros corporativos parece ser muito maior do que parece, como mostrado nas tabelas abaixo, não é possível de se extrair uma conclusão estatística baseada na influência dos aumentos ou cortes de juros versus a performance do S&P500 durante e 12 meses após cada episódio, o que significa que existem outras variáveis tão ou mais importantes que apenas o ciclo de corte de juros (algo que parece que o pessoal nas colunas de opinião se esquece de verificar). Se eu fosse escolher um candidato para rodar uma regressão para ajudar no poder explicativo disso, tenho confiança que a lucratividade esperada futura das empresas seria um excelente candidato. 

Recentemente, as margens de lucro das empresas americanas registraram uma expansão significativa, alimentada por um grupo seleto de grandes empresas. O otimismo não para por aí, as expectativas para aumento de lucros em 2025 são similares a períodos pós-recessão e não a períodos de continuidade de expansão, ou de desaceleração econômica. Está cada vez mais difícil de acreditar nessas projeções de aumentos de lucro das empresas do S&P500 se comparado com os indicadores econômicos que historicamente lideram e possuem certa correlação com os mesmos. 

Além disso, se juntarmos as expectativas de emprego e de crescimento de lucros, há um questionamento interessante e crescente sobre até que ponto essas margens de lucro das empresas podem ser sustentadas sem recorrer a cortes de custos, particularmente na folha de pagamento, em outras palavras, sem ter que mandar mais pessoas para a rua. Se o Fed, portanto, continuar com uma política de aperto ou mesmo iniciar cortes de juros de forma gradual, a resposta das empresas em termos de estratégia de custos será um fator determinante dado a importância que o próprio Fed dá aos dados de emprego. 

Conclusão 

O artigo acima demonstra como diferentes ciclos de política monetária têm impactos variados na economia, e como a situação atual do Fed reflete muitos dos desafios enfrentados em ciclos passados. Durante ciclos de aumento de juros, a economia tende a desacelerar, com uma queda no crescimento do PIB e uma inflação mais controlada, enquanto ciclos de corte visam reverter essas condições, mas podem introduzir novos riscos, como aumento da dívida ou explosão de bolhas. 

No contexto atual, onde a incerteza econômica é alta e o futuro do mercado de trabalho é uma peça-chave, o Fed está caminhando em uma linha tênue entre manter a inflação sob controle e evitar uma recessão. A tabela abaixo resume as diferenças observadas nos ciclos de alta e baixa de juros, com base em dados históricos, para reforçar a análise apresentada. 

Fonte: FRED.

Explicação dos Valores (de 1960 até agora): 

  • Ciclos de Alta (Aumento de Juros): 

  • Máxima de Variação do S&P500: O maior aumento do S&P500 registrado em um ciclo de alta foi de 55%, durante o ciclo de 1997-1998. 

  • Mínima de Variação do S&P500: A maior queda do S&P500 em um ciclo de alta foi de -48%, observada no ciclo de 1972-1974. 

  • Performance Máxima do S&P500 (12 meses após o ciclo): O melhor desempenho do S&P500 nos 12 meses após um ciclo de alta foi de 27%, observado após o ciclo de 1994-1995. 

  • Performance Mínima do S&P500 (12 meses após o ciclo): A pior performance nos 12 meses após um ciclo de alta foi de -10%, após o ciclo de 1972-1974. 

  • Ciclos de Baixa (Corte de Juros): 

  • Máxima de Variação do S&P500: O maior aumento do S&P500 registrado em um ciclo de baixa foi de 132%, observado durante o ciclo de 2008-2015. 

  • Mínima de Variação do S&P500: A maior queda do S&P500 em um ciclo de baixa foi de -37%, observada no ciclo de 2007-2008. 

  • Performance Máxima do S&P500 (12 meses após o ciclo): O melhor desempenho do S&P500 nos 12 meses após um ciclo de baixa foi de 40%, observado após o ciclo de 1998-1999. 

  • Performance Mínima do S&P500 (12 meses após o ciclo): A pior performance nos 12 meses após um ciclo de baixa foi de -24%, observada após o ciclo de 2001-2003. 


Base de Dados Oganizada (e gerada pelo ChatGPT): de 1960 para hoje…

  1. Ciclo de aumento entre 1961 e 1966: contexto de expansão econômica e aumento de inflação. 

Objetivo: aumentar as taxas gradualmente e controlar a inflação esfriando a economia. 

  • Início: 20 de Fevereiro de 1961 

  • Fim: 6 de Dezembro de 1966 

  • Variação do PIB real (durante o período): 

  • O PIB real dos EUA cresceu aproximadamente 26% durante o período de 1961 a 1966. 

  • Variação do PIB real (12 meses após o fim do ciclo de aumento): 

  • Em 1967, o PIB real cresceu em torno de 2.5%

  • Variação da inflação (CPI): 

  • A inflação (CPI) aumentou de cerca de 1.2% em 1961 para 3.4% em 1966. 

  • Variação do S&P500 (durante o período): 

  • O S&P 500 subiu aproximadamente 52% de 1961 a 1966. 

  • % da população acima de 18 anos e abaixo de 60 anos: 

  • Cerca de 58% da população estava nessa faixa etária durante o período. 

  • Mínima de desemprego no período: 

  • A taxa de desemprego mínima foi de 3.8% em 1966. 

  • Máxima de desemprego no período: 

  • A taxa de desemprego máxima foi de 6.9% em 1961. 

 

2. Ciclo de Corte entre 1967 e 1970: contexto de desaceleração econômica e aumento de desemprego. 
Objetivo: reduzir as taxas para estimular a economia e combater o aumento de desemprego. 

  • Início: 6 de Dezembro de 1966 

  • Fim: 18 de Dezembro de 1970 

  • Variação do PIB real (durante o período): 

  • O PIB real dos EUA cresceu aproximadamente 14% durante o período de 1967 a 1970. 

  • Variação do PIB real (12 meses após o fim do ciclo de corte): 

  • Em 1971, o PIB real cresceu em torno de 3.3%

  • Variação da inflação (CPI): 

  • A inflação (CPI) aumentou de cerca de 3.0% em 1967 para 5.6% em 1970. 

  • Variação do S&P500 (durante o período): 

  • O S&P 500 subiu aproximadamente 9% de 1967 a 1970. 

  • % da população acima de 18 anos e abaixo de 60 anos: 

  • Cerca de 59% da população estava nessa faixa etária durante o período. 

  • Mínima de desemprego no período: 

  • A taxa de desemprego mínima foi de 3.4% em 1968. 

  • Máxima de desemprego no período: 

  • A taxa de desemprego máxima foi de 4.9% em 1970. 

 

3. Ciclo de aumento entre 1972 e 1974: contexto de pressões inflacionárias causadas pelo choque do petróleo e expansão fiscal. 
Objetivo: aumento agressivo de juros para controlar inflação. 

  • Início: 1 de Março de 1972 

  • Fim: 16 de Setembro de 1974 

  • Variação do PIB real (durante o período): 

  • O PIB real dos EUA cresceu aproximadamente 7% durante o período de 1972 a 1974. 

  • Variação do PIB real (12 meses após o fim do ciclo de aumento): 

  • Em 1975, o PIB real contraiu-se em torno de -0.2% devido à recessão. 

  • Variação da inflação (CPI): 

  • A inflação (CPI) aumentou de cerca de 3.4% em 1972 para 11.0% em 1974. 

  • Variação do S&P500 (durante o período): 

  • O S&P 500 caiu aproximadamente -48% de 1972 a 1974, refletindo o mercado de urso. 

  • % da população acima de 18 anos e abaixo de 60 anos: 

  • Cerca de 60% da população estava nessa faixa etária durante o período. 

  • Mínima de desemprego no período: 

  • A taxa de desemprego mínima foi de 4.6% em 1973. 

  • Máxima de desemprego no período: 

  • A taxa de desemprego máxima foi de 7.2% em 1974. 

 

4. Ciclo de Corte entre 1974 e 1975: contexto de recessão econômica desencadeada por alta inflação e choques de petróleo. 
Objetivo: reduzir as taxas drasticamente para enfrentar a recessão severa. 

  • Início: 16 de Setembro de 1974 

  • Fim: 10 de Março de 1975 

  • Variação do PIB real (durante o período): 

  • O PIB real dos EUA contraiu-se em aproximadamente -2.1% durante o período de 1974 a 1975. 

  • Variação do PIB real (12 meses após o fim do ciclo de corte): 

  • Em 1976, o PIB real cresceu em torno de 5.4%, refletindo a recuperação econômica. 

  • Variação da inflação (CPI): 

  • A inflação (CPI) caiu de 11.0% em 1974 para 6.5% em 1975. 

  • Variação do S&P500 (durante o período): 

  • O S&P 500 subiu aproximadamente 37% de 1974 a 1975, após uma forte recuperação. 

  • % da população acima de 18 anos e abaixo de 60 anos: 

  • Cerca de 60% da população estava nessa faixa etária durante o período. 

  • Mínima de desemprego no período: 

  • A taxa de desemprego mínima foi de 7.2% em 1975. 

  • Máxima de desemprego no período: 

  • A taxa de desemprego máxima foi de 8.5% em 1975. 

 

5. Ciclo de aumento entre 1977 e 1980: contexto de estagflação com alta inflação e desemprego. 
Objetivo: uma série de aumentos de juros para combater a inflação. 

  • Início: 3 de Janeiro de 1977 

  • Fim: 14 de Março de 1980 

  • Variação do PIB real (durante o período): 

  • O PIB real dos EUA cresceu aproximadamente 10% durante o período de 1977 a 1980. 

  • Variação do PIB real (12 meses após o fim do ciclo de aumento): 

  • Em 1981, o PIB real cresceu em torno de 2.5%

  • Variação da inflação (CPI): 

  • A inflação (CPI) aumentou de cerca de 6.5% em 1977 para 13.5% em 1980. 

  • Variação do S&P500 (durante o período): 

  • O S&P 500 caiu aproximadamente -4% de 1977 a 1980. 

  • % da população acima de 18 anos e abaixo de 60 anos: 

  • Cerca de 60% da população estava nessa faixa etária durante o período. 

  • Mínima de desemprego no período: 

  • A taxa de desemprego mínima foi de 5.8% em 1979. 

  • Máxima de desemprego no período: 

  • A taxa de desemprego máxima foi de 7.6% em 1980. 

 

6. Ciclo de Corte entre 1980 e 1982: contexto de recessão profunda causada pela política monetária rígida. 
Objetivo: reduzir as taxas à medida que a inflação começava a ceder e a economia encolhia. 

  • Início: 2 de Abril de 1980 

  • Fim: 17 de Agosto de 1982 

  • Variação do PIB real (durante o período): 

  • O PIB real dos EUA contraiu-se em aproximadamente -2.7% durante o período de 1980 a 1982. 

  • Variação do PIB real (12 meses após o fim do ciclo de corte): 

  • Em 1983, o PIB real cresceu em torno de 4.6%

  • Variação da inflação (CPI): 

  • A inflação (CPI) caiu de 13.5% em 1980 para 3.8% em 1982. 

  • Variação do S&P500 (durante o período): 

  • O S&P 500 subiu aproximadamente 27% de 1980 a 1982. 

  • % da população acima de 18 anos e abaixo de 60 anos: 

  • Cerca de 61% da população estava nessa faixa etária durante o período. 

  • Mínima de desemprego no período: 

  • A taxa de desemprego mínima foi de 7.1% em 1980. 

  • Máxima de desemprego no período: 

  • A taxa de desemprego máxima foi de 10.8% em 1982. 

 

7. Ciclo de aumento entre 1983 e 1984: contexto de recuperação econômica com preocupações inflacionárias. 
Objetivo: aumentar as taxas para prevenir a inflação de uma economia em superaquecimento. 

  • Início: 28 de Março de 1983 

  • Fim: 9 de Agosto de 1984 

  • Variação do PIB real (durante o período): 

  • O PIB real dos EUA cresceu aproximadamente 12% durante o período de 1983 a 1984. 

  • Variação do PIB real (12 meses após o fim do ciclo de aumento): 

  • Em 1985, o PIB real cresceu em torno de 4.1%

  • Variação da inflação (CPI): 

  • A inflação (CPI) caiu de 3.8% em 1983 para 4.3% em 1984. 

  • Variação do S&P500 (durante o período): 

  • O S&P 500 subiu aproximadamente 38% de 1983 a 1984. 

  • % da população acima de 18 anos e abaixo de 60 anos: 

  • Cerca de 61% da população estava nessa faixa etária durante o período. 

  • Mínima de desemprego no período: 

  • A taxa de desemprego mínima foi de 7.2% em 1984. 

  • Máxima de desemprego no período: 

  • A taxa de desemprego máxima foi de 10.1% em 1983. 

 

8. Ciclo de Corte entre 1984 e 1987: contexto de preocupações com o crescimento econômico mais lento. 
Objetivo: cortes graduais nas taxas para apoiar a continuação da expansão econômica. 

  • Início: 17 de Agosto de 1984 

  • Fim: 4 de Setembro de 1987 

  • Variação do PIB real (durante o período): 

  • O PIB real dos EUA cresceu aproximadamente 10% durante o período de 1984 a 1987. 

  • Variação do PIB real (12 meses após o fim do ciclo de corte): 

  • Em 1988, o PIB real cresceu em torno de 3.8%

  • Variação da inflação (CPI): 

  • A inflação (CPI) caiu de 4.3% em 1984 para 4.4% em 1987. 

  • Variação do S&P500 (durante o período): 

  • O S&P 500 subiu aproximadamente 70% de 1984 a 1987. 

  • % da população acima de 18 anos e abaixo de 60 anos: 

  • Cerca de 61% da população estava nessa faixa etária durante o período. 

  • Mínima de desemprego no período: 

  • A taxa de desemprego mínima foi de 5.7% em 1987. 

  • Máxima de desemprego no período: 

  • A taxa de desemprego máxima foi de 7.2% em 1984. 

 

9. Ciclo de aumento em 1987: contexto de crash do mercado de ações ("Black Monday") e preocupações com a inflação. 
Objetivo: inicialmente, aumento das taxas, seguido de pausa após o crash do mercado. 

  • Início: 4 de Setembro de 1987 

  • Fim: 19 de Novembro de 1987 

  • Variação do PIB real (durante o período): 

  • O PIB real dos EUA cresceu aproximadamente 3.4% durante o período de 1987. 

  • Variação do PIB real (12 meses após o fim do ciclo de aumento): 

  • Em 1988, o PIB real cresceu em torno de 4.1%

  • Variação da inflação (CPI): 

  • A inflação (CPI) aumentou de 4.4% em 1987 para 4.5% em 1988. 

  • Variação do S&P500 (durante o período): 

  • O S&P 500 caiu aproximadamente -34% durante o crash de 1987. 

  • % da população acima de 18 anos e abaixo de 60 anos: 

  • Cerca de 61% da população estava nessa faixa etária durante o período. 

  • Mínima de desemprego no período: 

  • A taxa de desemprego mínima foi de 5.7% em 1987. 

  • Máxima de desemprego no período: 

  • A taxa de desemprego máxima foi de 6.6% em 1987. 

 

10. Ciclo de aumento entre 1988 e 1989: contexto de aumento da inflação com a expansão da economia. 
Objetivo: aumentar as taxas para conter a inflação, levando à recessão de 1990-1991. 

  • Início: 29 de Março de 1988 

  • Fim: 17 de Maio de 1989 

  • Variação do PIB real (durante o período): 

  • O PIB real dos EUA cresceu aproximadamente 6.7% durante o período de 1988 a 1989. 

  • Variação do PIB real (12 meses após o fim do ciclo de aumento): 

  • Em 1990, o PIB real cresceu em torno de 1.9%

  • Variação da inflação (CPI): 

  • A inflação (CPI) aumentou de 4.5% em 1988 para 4.8% em 1989. 

  • Variação do S&P500 (durante o período): 

  • O S&P 500 subiu aproximadamente 27% de 1988 a 1989. 

  • % da população acima de 18 anos e abaixo de 60 anos: 

  • Cerca de 61% da população estava nessa faixa etária durante o período. 

  • Mínima de desemprego no período: 

  • A taxa de desemprego mínima foi de 5.0% em 1988. 

  • Máxima de desemprego no período: 

  • A taxa de desemprego máxima foi de 5.4% em 1989. 

 

11. Ciclo de Corte entre 1990 e 1992: contexto de recessão e recuperação econômica fraca. 
Objetivo: cortar as taxas para estimular o crescimento e reduzir o desemprego. 

  • Início: 6 de Junho de 1989 

  • Fim: 4 de Setembro de 1992 

  • Variação do PIB real (durante o período): 

  • O PIB real dos EUA cresceu aproximadamente 2.5% durante o período de 1990 a 1992. 

  • Variação do PIB real (12 meses após o fim do ciclo de corte): 

  • Em 1993, o PIB real cresceu em torno de 2.8%

  • Variação da inflação (CPI): 

  • A inflação (CPI) caiu de 5.4% em 1990 para 3.0% em 1992. 

  • Variação do S&P500 (durante o período): 

  • O S&P 500 subiu aproximadamente 33% de 1990 a 1992. 

  • % da população acima de 18 anos e abaixo de 60 anos: 

  • Cerca de 62% da população estava nessa faixa etária durante o período. 

  • Mínima de desemprego no período: 

  • A taxa de desemprego mínima foi de 5.3% em 1990. 

  • Máxima de desemprego no período: 

  • A taxa de desemprego máxima foi de 7.8% em 1992. 

 

12. Ciclo de aumento entre 1994 e 1995: contexto de ação preventiva contra a inflação potencial. 
Objetivo: aumento rápido das taxas para manter a estabilidade de preços durante um período de forte economia. 

  • Início: 4 de Fevereiro de 1994 

  • Fim: 1 de Fevereiro de 1995 

  • Variação do PIB real (durante o período): 

  • O PIB real dos EUA cresceu aproximadamente 6.2% durante o período de 1994 a 1995. 

  • Variação do PIB real (12 meses após o fim do ciclo de aumento): 

  • Em 1996, o PIB real cresceu em torno de 3.7%

  • Variação da inflação (CPI): 

  • A inflação (CPI) aumentou de 2.6% em 1994 para 2.8% em 1995. 

  • Variação do S&P500 (durante o período): 

  • O S&P 500 subiu aproximadamente 34% de 1994 a 1995. 

  • % da população acima de 18 anos e abaixo de 60 anos: 

  • Cerca de 63% da população estava nessa faixa etária durante o período. 

  • Mínima de desemprego no período: 

  • A taxa de desemprego mínima foi de 5.4% em 1994. 

  • Máxima de desemprego no período: 

  • A taxa de desemprego máxima foi de 5.6% em 1994. 

 

13. Ciclo de Corte entre 1995 e 1996: contexto de crescimento econômico mais lento e inflação estável. 
Objetivo: cortes leves nas taxas para garantir a continuação da expansão econômica. 

  • Início: 6 de Julho de 1995 

  • Fim: 31 de Janeiro de 1996 

  • Variação do PIB real (durante o período): 

  • O PIB real dos EUA cresceu aproximadamente 4.5% durante o período de 1995 a 1996. 

  • Variação do PIB real (12 meses após o fim do ciclo de corte): 

  • Em 1997, o PIB real cresceu em torno de 4.4%

  • Variação da inflação (CPI): 

  • A inflação (CPI) caiu de 2.8% em 1995 para 2.3% em 1996. 

  • Variação do S&P500 (durante o período): 

  • O S&P 500 subiu aproximadamente 28% de 1995 a 1996. 

  • % da população acima de 18 anos e abaixo de 60 anos: 

  • Cerca de 63% da população estava nessa faixa etária durante o período. 

  • Mínima de desemprego no período: 

  • A taxa de desemprego mínima foi de 5.2% em 1996. 

  • Máxima de desemprego no período: 

  • A taxa de desemprego máxima foi de 5.6% em 1995. 

 

14. Ciclo de aumento entre 1997 e 1998: contexto de forte crescimento econômico com baixa inflação. 
Objetivo: aumentos modestos nas taxas para manter a estabilidade econômica. 

  • Início: 25 de Março de 1997 

  • Fim: 29 de Setembro de 1998 

  • Variação do PIB real (durante o período): 

  • O PIB real dos EUA cresceu aproximadamente 8.1% durante o período de 1997 a 1998. 

  • Variação do PIB real (12 meses após o fim do ciclo de aumento): 

  • Em 1999, o PIB real cresceu em torno de 4.8%

  • Variação da inflação (CPI): 

  • A inflação (CPI) caiu de 2.3% em 1997 para 1.6% em 1998. 

  • Variação do S&P500 (durante o período): 

  • O S&P 500 subiu aproximadamente 55% de 1997 a 1998. 

  • % da população acima de 18 anos e abaixo de 60 anos: 

  • Cerca de 63% da população estava nessa faixa etária durante o período. 

  • Mínima de desemprego no período: 

  • A taxa de desemprego mínima foi de 4.3% em 1998. 

  • Máxima de desemprego no período: 

  • A taxa de desemprego máxima foi de 5.0% em 1997. 

 15. Ciclo de Corte entre 1998 e 1999: contexto de instabilidade financeira global (crise financeira asiática, colapso do LTCM). 
Objetivo: cortes nas taxas para evitar contágio e apoiar a economia dos EUA. 

  • Início: 29 de Setembro de 1998 

  • Fim: 16 de Novembro de 1999 

  • Variação do PIB real (durante o período): 

  • O PIB real dos EUA cresceu aproximadamente 4.2% durante o período de 1998 a 1999. 

  • Variação do PIB real (12 meses após o fim do ciclo de corte): 

  • Em 2000, o PIB real cresceu em torno de 4.1%

  • Variação da inflação (CPI): 

  • A inflação (CPI) subiu de 1.6% em 1998 para 2.7% em 1999. 

  • Variação do S&P500 (durante o período): 

  • O S&P 500 subiu aproximadamente 40% de 1998 a 1999. 

  • % da população acima de 18 anos e abaixo de 60 anos: 

  • Cerca de 64% da população estava nessa faixa etária durante o período. 

  • Mínima de desemprego no período: 

  • A taxa de desemprego mínima foi de 4.2% em 1999. 

  • Máxima de desemprego no período: 

  • A taxa de desemprego máxima foi de 4.3% em 1998. 

 

16. Ciclo de aumento entre 1999 e 2000: contexto de bolha da internet e forte crescimento econômico. 
Objetivo: aumentar as taxas para esfriar o setor de tecnologia superaquecido. 

  • Início: 30 de Junho de 1999 

  • Fim: 16 de Maio de 2000 

  • Variação do PIB real (durante o período): 

  • O PIB real dos EUA cresceu aproximadamente 5.5% durante o período de 1999 a 2000. 

  • Variação do PIB real (12 meses após o fim do ciclo de aumento): 

  • Em 2001, o PIB real cresceu em torno de 1.0%

  • Variação da inflação (CPI): 

  • A inflação (CPI) aumentou de 2.7% em 1999 para 3.4% em 2000. 

  • Variação do S&P500 (durante o período): 

  • O S&P 500 subiu aproximadamente 10% de 1999 a 2000. 

  • % da população acima de 18 anos e abaixo de 60 anos: 

  • Cerca de 64% da população estava nessa faixa etária durante o período. 

  • Mínima de desemprego no período: 

  • A taxa de desemprego mínima foi de 3.8% em 2000. 

  • Máxima de desemprego no período: 

  • A taxa de desemprego máxima foi de 4.2% em 1999. 

 

17. Ciclo de Corte entre 2001 e 2003: contexto de recessão após o estouro da bolha da internet e os ataques de 11 de setembro. 
Objetivo: cortes agressivos nas taxas para estimular a economia. 

  • Início: 3 de Janeiro de 2001 

  • Fim: 25 de Junho de 2003 

  • Variação do PIB real (durante o período): 

  • O PIB real dos EUA cresceu aproximadamente 4.8% durante o período de 2001 a 2003. 

  • Variação do PIB real (12 meses após o fim do ciclo de corte): 

  • Em 2004, o PIB real cresceu em torno de 3.8%

  • Variação da inflação (CPI): 

  • A inflação (CPI) caiu de 3.4% em 2000 para 2.3% em 2003. 

  • Variação do S&P500 (durante o período): 

  • O S&P 500 caiu aproximadamente -24% de 2001 a 2003, devido ao estouro da bolha das empresas de tecnologia. 

  • % da população acima de 18 anos e abaixo de 60 anos: 

  • Cerca de 64% da população estava nessa faixa etária durante o período. 

  • Mínima de desemprego no período: 

  • A taxa de desemprego mínima foi de 4.0% em 2000. 

  • Máxima de desemprego no período: 

  • A taxa de desemprego máxima foi de 6.3% em 2003. 

 

18. Ciclo de aumento entre 2004 e 2006: contexto de expansão econômica com preocupações sobre a especulação no mercado imobiliário. 
Objetivo: aumentar as taxas de forma constante para prevenir inflação e abordar riscos no mercado imobiliário. 

  • Início: 30 de Junho de 2004 

  • Fim: 29 de Junho de 2006 

  • Variação do PIB real (durante o período): 

  • O PIB real dos EUA cresceu aproximadamente 7.7% durante o período de 2004 a 2006. 

  • Variação do PIB real (12 meses após o fim do ciclo de aumento): 

  • Em 2007, o PIB real cresceu em torno de 1.9%

  • Variação da inflação (CPI): 

  • A inflação (CPI) aumentou de 2.7% em 2004 para 3.2% em 2006. 

  • Variação do S&P500 (durante o período): 

  • O S&P 500 subiu aproximadamente 30% de 2004 a 2006. 

  • % da população acima de 18 anos e abaixo de 60 anos: 

  • Cerca de 65% da população estava nessa faixa etária durante o período. 

  • Mínima de desemprego no período: 

  • A taxa de desemprego mínima foi de 4.4% em 2006. 

  • Máxima de desemprego no período: 

  • A taxa de desemprego máxima foi de 5.5% em 2004. 

 

19. Ciclo de Corte entre 2007 e 2008: contexto de início da crise financeira. 
Objetivo: cortes dramáticos nas taxas para responder ao colapso do mercado imobiliário e do sistema financeiro. 

  • Início: 18 de Setembro de 2007 

  • Fim: 16 de Dezembro de 2008 

  • Variação do PIB real (durante o período): 

  • O PIB real dos EUA cresceu aproximadamente 2.4% durante o período de 2007 a 2008. 

  • Variação do PIB real (12 meses após o fim do ciclo de corte): 

  • Em 2009, o PIB real contraiu-se em torno de -2.5% devido à crise financeira. 

  • Variação da inflação (CPI): 

  • A inflação (CPI) caiu de 4.1% em 2007 para 0.1% em 2008. 

  • Variação do S&P500 (durante o período): 

  • O S&P 500 caiu aproximadamente -37% de 2007 a 2008. 

  • % da população acima de 18 anos e abaixo de 60 anos: 

  • Cerca de 65% da população estava nessa faixa etária durante o período. 

  • Mínima de desemprego no período: 

  • A taxa de desemprego mínima foi de 4.4% em 2007. 

  • Máxima de desemprego no período: 

  • A taxa de desemprego máxima foi de 7.3% em 2008. 

 

20. Ciclo de Corte e período prolongado de taxas baixas entre 2008 e 2015: contexto de Grande Recessão e recuperação lenta. 
Objetivo: manter as taxas perto de zero para apoiar a recuperação, utilizando ferramentas não convencionais como o afrouxamento quantitativo. 

  • Início: 16 de Dezembro de 2008 

  • Fim: 16 de Dezembro de 2015 

  • Variação do PIB real (durante o período): 

  • O PIB real dos EUA cresceu aproximadamente 13% durante o período de 2008 a 2015. 

  • Variação do PIB real (12 meses após o fim do ciclo de corte): 

  • Em 2016, o PIB real cresceu em torno de 1.6%

  • Variação da inflação (CPI): 

  • A inflação (CPI) variou de 0.1% em 2008 para 0.7% em 2015. 

  • Variação do S&P500 (durante o período): 

  • O S&P 500 subiu aproximadamente 132% de 2008 a 2015. 

  • % da população acima de 18 anos e abaixo de 60 anos: 

  • Cerca de 65% da população estava nessa faixa etária durante o período. 

  • Mínima de desemprego no período: 

  • A taxa de desemprego mínima foi de 5.0% em 2015. 

  • Máxima de desemprego no período: 

  • A taxa de desemprego máxima foi de 9.9% em 2009. 

 

21. Ciclo de aumento entre 2015 e 2018: contexto de recuperação econômica e preocupações com bolhas de ativos. 
Objetivo: aumentar as taxas gradualmente à medida que a economia se fortalecia e o desemprego caía. 

  • Início: 16 de Dezembro de 2015 

  • Fim: 19 de Dezembro de 2018 

  • Variação do PIB real (durante o período): 

  • O PIB real dos EUA cresceu aproximadamente 6.5% durante o período de 2015 a 2018. 

  • Variação do PIB real (12 meses após o fim do ciclo de aumento): 

  • Em 2019, o PIB real cresceu em torno de 2.3%

  • Variação da inflação (CPI): 

  • A inflação (CPI) aumentou de 0.7% em 2015 para 2.4% em 2018. 

  • Variação do S&P500 (durante o período): 

  • O S&P 500 subiu aproximadamente 31% de 2015 a 2018. 

  • % da população acima de 18 anos e abaixo de 60 anos: 

  • Cerca de 64% da população estava nessa faixa etária durante o período. 

  • Mínima de desemprego no período: 

  • A taxa de desemprego mínima foi de 3.7% em 2018. 

  • Máxima de desemprego no período: 

  • A taxa de desemprego máxima foi de 5.3% em 2015. 

 

22. Ciclo de Corte em 2019: contexto de desaceleração econômica global e tensões comerciais. 
Objetivo: cortes preventivos nas taxas para apoiar a continuação da expansão econômica. 

  • Início: 31 de Julho de 2019 

  • Fim: 30 de Outubro de 2019 

  • Variação do PIB real (durante o período): 

  • O PIB real dos EUA cresceu aproximadamente 2.2% durante o período de 2019. 

  • Variação do PIB real (12 meses após o fim do ciclo de corte): 

  • Em 2020, o PIB real contraiu-se em torno de -3.4% devido à pandemia de COVID-19. 

  • Variação da inflação (CPI): 

  • A inflação (CPI) foi de 1.8% em 2019. 

  • Variação do S&P500 (durante o período): 

  • O S&P 500 subiu aproximadamente 28.9% em 2019. 

  • % da população acima de 18 anos e abaixo de 60 anos: 

  • Cerca de 63% da população estava nessa faixa etária durante o período. 

  • Mínima de desemprego no período: 

  • A taxa de desemprego mínima foi de 3.5% em 2019. 

  • Máxima de desemprego no período: 

  • A taxa de desemprego máxima foi de 3.9% em 2019. 

 

23. Ciclo de Corte em 2020: contexto da pandemia de COVID-19 e paralisações econômicas. 
Objetivo: reduzir drasticamente as taxas para quase zero e lançar medidas emergenciais extensivas para apoiar a economia. 

  • Início: 3 de Março de 2020 

  • Fim: 15 de Março de 2020 

  • Variação do PIB real (durante o período): 

  • O PIB real dos EUA contraiu-se em aproximadamente -3.4% durante o período de 2020 devido à pandemia de COVID-19. 

  • Variação do PIB real (12 meses após o fim do ciclo de corte): 

  • Em 2021, o PIB real cresceu em torno de 5.7%, refletindo a recuperação econômica pós-pandemia. 

  • Variação da inflação (CPI): 

  • A inflação (CPI) foi de 1.4% em 2020. 

  • Variação do S&P500 (durante o período): 

  • O S&P 500 subiu aproximadamente 16.3% em 2020. 

  • % da população acima de 18 anos e abaixo de 60 anos: 

  • Cerca de 62% da população estava nessa faixa etária durante o período. 

  • Mínima de desemprego no período: 

  • A taxa de desemprego mínima foi de 3.5% em 2020 (antes da pandemia). 

  • Máxima de desemprego no período: 

  • A taxa de desemprego máxima foi de 14.7% em abril de 2020, durante o auge da pandemia. 

 

24. Ciclo de aumento entre 2022 e 2023: contexto de inflação crescente após a pandemia, interrupções nas cadeias de suprimento e estímulos fiscais. 
Objetivo: iniciar o ciclo de aumento de taxas mais rápido em décadas para combater a inflação. 

  • Início: 16 de Março de 2022 

  • Fim: 26 de Julho de 2023 

  • Variação do PIB real (durante o período): 

  • O PIB real dos EUA cresceu aproximadamente 1.9% durante o período de 2022 a 2023. 

  • Variação do PIB real (12 meses após o fim do ciclo de aumento): 

  • Dados para 2024 ainda estão em desenvolvimento, mas o crescimento projetado é moderado, cerca de 1.7%

  • Variação da inflação (CPI): 

  • A inflação (CPI) caiu de 8.0% em 2022 para 3.2% em 2023. 

  • Variação do S&P500 (durante o período): 

  • O S&P 500 subiu aproximadamente 10% de 2022 a 2023. 

  • % da população acima de 18 anos e abaixo de 60 anos: 

  • Cerca de 61% da população estava nessa faixa etária durante o período. 

  • Mínima de desemprego no período: 

  • A taxa de desemprego mínima foi de 3.4% em 2023. 

  • Máxima de desemprego no período: 

  • A taxa de desemprego máxima foi de 3.7% em 2022. 

 

 

Médias dos Indicadores para Ciclos de Alta (Aumento de Juros): 

Variação média do PIB real (durante o período): 8.42% 

Variação média do PIB real (12 meses após o fim do ciclo): 2.53% 

Variação média da inflação (CPI): 1.58% 

Variação média do S&P500 (durante o período): 16.75% 

Percentual médio da população acima de 18 anos e abaixo de 60 anos: 61.75% 

Mínima média de desemprego no período: 4.76% 

Máxima média de desemprego no período: 6.09% 

Médias dos Indicadores para Ciclos de Baixa (Corte de Juros): 

Variação média do PIB real (durante o período): 4.12% 

Variação média do PIB real (12 meses após o fim do ciclo): 2.80% 

Variação média da inflação (CPI): -1.80% 

Variação média do S&P500 (durante o período): 30.02% 

Percentual médio da população acima de 18 anos e abaixo de 60 anos: 62.42% 

Mínima média de desemprego no período: 4.88% 

Máxima média de desemprego no período: 7.60% 


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